O horóscopo diário foi uma criação do faquir Birman (pseudônimo do francês Charles Fossez), cujo extraordinário talento para a autopromoção, fez a astrologia chegar às ruas.
Em 1913, ele traçou um horóscopo, em sessão pública, na sala Wagram, numa jaula de animais ferozes, onde haviam adicionado muitos ratos famintos.
Uma ratoeira abriu-se acidentalmente e os ratos espalharam-se entre o público.
Depois desse incidente e de outros eventos promocionais, tais como a distribuição de horóscopos na prova ciclista Tour de France, uma estação de rádio parisiense pediu-lhe que divulgasse no ar o horóscopo do dia.
Iniciativa logo imitada pelo diário L'intransigeant, o primeiro órgão da imprensa escrita do mundo a divulgar uma crônica astrológica.
Mais curiosidades sobre o horóscopo
Todos estamos acostumados ao horóscopo de jornal, peça da cultura inútil, segundo uns, ou ferramenta indispensável para se começar um dia, segundo outros. O horóscopo é o primeiro, e muitas vezes único, contato das pessoas com a astrologia. Apesar de muitas pessoas hoje em dia terem contato com “manuais” que descrevem os signos, e com a internet, essas fontes são em geral divulgadoras de péssima astrologia, daquela que é misturada com boas doses de “na minha experiência” (tradução: eu que inventei) e “todo mundo sabe que” (tradução: “ouvi falar disso em algum lugar, mas não lembro onde”). Ou seja, apesar de muita gente defender o horóscopo de jornal, a verdade é que ele dificilmente é um caminho para conhecimentos mais profundos. Mas o fato é que ele rende uma graninha estável pros astrólogos que escrevem.
O Horóscopo chinês dos 12 signos é uma das referências que a Astrologia chinesa utiliza para realizar seus estudos.Os chineses acreditavam que sua história estava relacionada com os céus. Chamavam sua terra de o Reino do Meio, que representava o Reino do meio celeste, onde as estrelas nunca se punham. O imperador, ou o Filho dos Céus como era chamado, era um mediador entre o Céu e a Terra. Conhecia, graças ao seu astrólogo imperial, os dias da mudança das estações e podia prever e interpretar todos os sinais celestes. Acreditava-se que, caso o imperador cometesse algum erro em suas previsões, ele perderia todos os poderes que lhe eram conferidos pela natureza. Portanto, era muito importante que seus conselheiros observassem e calculassem com a máxima precisão todos os movimentos do céu. Os deslizes eram punidos com a decapitação.
Tão marcante era a influência da astrologia na China antiga, que mesmo os palácios eram construídos de forma a se adequarem à simbologia astrológica. Havia um palácio para cada estação do ano e eram a representação terrena dos palácios ou setores do reino celeste. As portas do palácio de verão estavam voltadas para o Sul as da primavera, para o Leste; as do outono, para o Oeste e as do inverno, para o Norte. Durante a dinastia Shang, por exemplo, o imperador era obrigado não só a residir nesses palácios de acordo com a estação do ano, como também a voltar-se para o Sul durante as audiências. O sul representava o centro do seu reino, a Estrela Polar.
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