Fala galera. Tudo tranquilo? Conheço o blog há um tempo e graças aos recentes acontecimentos da minha vida, ando meio sem dormir, e resolvi ler as histórias da sessão “Aconteceu comigo” de maneira insana, em dois dias li mais de cem. Então resolvi criar um pouco de coragem e contar o que tá pegando na minha vida.
Meu pai é o irmão mais velho de 4 filhos. Tem mais três irmãs. Conheço minhas tias, conheço minhas primas por parte dessas tias, mas crescemos sem praticamente nenhum contato. Então nunca chegamos a ter aquela afeição de primos inseparáveis.
Um dia, fui na casa dessa minha tia com meu pai. Ela nos atendeu com as duas filhas. A filha mais velha (vou chamar de Ana) olhava pra mim como uma criança somaliana olha pra um prato de comida. Logo percebi que ela pagou um pau, e eu que não sou bobo nem nada, curti também porque minha prima é uma delícia. Depois desse dia, começamos a ter mais contato. Ela me chamava pra estudar (eu estava começando a faculdade e ela estava terminando o ensino médio).
Conversa vai, conversa vem e a gente começou a se pegar. Era muita adrenalina, ao mesmo tempo que eu tava curtindo muito, eu não queria que a minha família descobrisse (minha mãe iria pendurar meus órgãos internos para os gatos da vizinhança se deliciarem com eles). Porém, a minha prima contou pras minhas tias e elas super apoiaram a ideia.
Teve até uma vez, no aniversário do meu sobrinho, que esqueceram alguma coisa em casa, ai falei: “Ana, vamos lá comigo buscar?”. Ela veio, e uma coisa que era pra demorar uns 30 minutos demorou umas duas horas. Era tudo muito bom, a pegada da minha prima era forte.
Conversávamos pelo telefone, conversávamos pela internet, era tudo muito legal. Minhas tias acobertavam, estava indo tudo às mil maravilhas. Porém, a merda estava pra acontecer.
Não falei, mas a Ana tem uma irmã mais nova. Vou chamá-la de Anne. Ela estava começando o ensino médio ainda. Era magrinha e baixinha. Eu nunca tinha visto com olhar de maldade. Mas a danadinha, não posso dizer o mesmo.
Como comecei a me aproximar da família toda, comecei conversar com a Anne também. E ela começou a trocar a maior ideia comigo, super amável e simpática. Um dia me chamou pra ir na casa dela e eu fui. Cheguei lá, ela tava sozinha. Entrei na maior inocência e comecei a conversar com ela. Daqui a pouco ela começou a falar que me achava bonito, que tinha vontade de ficar comigo e etc e tal.
Nessa hora eu olhei pra ela de uma maneira que eu nunca tinha olhado antes. E pior, percebi que mesmo ela sendo magrinha e baixinha, era uma menina linda de doer os olhos. Tentei, tentei e tentei, mas não resisti. Quando percebi, a novinha me agarrou e começou a me beijar. Putz! Me senti no céu. O que foi aquilo?
A pegada da minha prima Ana era forte, experiente, mas a pegada da Anne era doce, inocente. Me perdi naqueles braços. Voltei pra casa sem acreditar no que tinha acontecido… e nas nuvens. Mexeu muito mais comigo ficar com a Anne que foi só beijos e abraços do que ficar com a Ana, que eu fiz de tudo e mais um pouco. Até reencontrei mais algumas vezes com a prima mais velha, mas meu coração começou a bater forte pela prima mais nova. Pensa na minha situação. Cara, eu realmente me apaixonei pela minha prima. E pior, a mais nova.
Acabei me afastando da Ana e comecei a sair escondido com a Anne. A novinha foi a minha melhor escolha. Mas como alegria de pobre dura pouco, o vizinho filha de uma cachorra contou para a minha tia que estava vendo com frequência o meu carro na porta da casa dela e no horário que só a Anne estava em casa.
Ligando os pontos, minha tia sacou tudo e virou no Exu das sete encruzilhadas de tanto ódio por mim. Minhas tias viraram a cara pra mim, minha prima Ana ficou sabendo e também virou a cara pra mim e o mais triste da história, a novinha decidiu afastar também, por pressão da família, principalmente da mãe que a proibiu de encontrar comigo.
Já faz alguns anos toda essa história e até hoje a minha tia não olha na minha cara, minha prima Ana finge que eu sou um saco de lixo passando na frente dela e a minha prima Anne fala comigo de vez em quando, escondido de todos.
Eu ainda estou solteiro, até hoje sinto algo estranho, uma vontade reprimida de ter vivido um amor que eu não pude viver. Já falei algumas vezes com a minha prima sobre a gente, mas ela diz que não tem como, que é impossível, que só se a gente fugisse pra bem longe e nunca mais voltasse.
Na época ela tinha 15 anos e eu tinha 19 (motivo principal que minha tia pegou no ódio, ela era menor de idade e eu não). Hoje ela continua baixinha, magrelinha, mas continua sendo uma das mulheres mais lindas que eu já vi na vida, tanto de corpo, como de rosto. Por tristeza do destino, é uma beleza que eu só vou poder admirar de longe pro resto da vida…
Valeu pessoal!
– Anônimo.
Envie também a sua história! leitorcoruja@gmail.com
O post A triste história do rapaz que ficou com as duas irmãs, apaixonou por uma, mas perdeu as duas – Aconteceu Comigo apareceu primeiro em Blog Insôônia.
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