terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Olha Que Chutão Massa

Olha Que Chutão Massa

Fez o gol e ainda matou o cara lá, esse vale por 2 hausAHsuAHushHAsuAHsuAHsuAS

Dia 1 VS Dia 2

Dia 1 VS Dia 2

Sempre assim, tem uma familia aqui que uma mãe bateu no filho da outra no dia 31 de tarde, rolou mó barraco AHSushShuAHsuAHus

Quem Mais ta Se Sentindo Assim Após o Ano Novo?

Euzinho, abs. AHSuHAsuAHsuAHsuHAs

Melhorando o Ano Novo

Melhorando o Ano Novo

Aí botei fé, parece brasileiro hASuAHSuAHsuAHus

Anotando As Tretas Do BBB

Mas é muito tempo livre mesmo hausAHusHAsuAHusHAS

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo

Valeu por mais esse ano galeroooo, em janeiro o site vai ter umas novidades muito legais pros seus usuarios, e pro grupo e pra fanpage, vai ser um ótimo ano, tenho certeza disso, pois tenho meus leitores e amigos queridos sempre ao meu lado, valeu galera, feliz 2018!

domingo, 31 de dezembro de 2017

Por que palhaços dão medo?

ReproduçãoLevar uma criança ao circo é uma aposta arriscada: não tem como garantir que a diversão inocente não vá virar um show de horror. A coulrofobia, ou o medo de palhaços, é uma das fobias mais comuns e pode ser carregada da infância até a vida adulta. Mas o que naqueles sapatos enormes, narizes vermelhos e olhos arregalados causa um incômodo tão grande na gente?

O psicólogo Frank McAndrew, professor da Knox College, decidiu investigar. Em primeiro lugar, ele levanta o histórico do “palhaço do mal”. A ideia do bufão almadiçoado de A Coisa, de Stephen King, começou com um serial killer.

Nos anos 1970, a polícia descobriu os corpos de 33 vítimas do Palhaço Pogo, apelido de John Wayne Gacy, que trabalhava em festas infantis aos fins de semana. Aí o palhaço assassino entrou para o folclore.

Só que crianças já sentem medo de palhaços muito antes de terem idade para assistir filmes de terror. Daí a ideia de McAndrew de que a origem desse pavor é muito mais instintiva. O psicólogo realizou, recentemente, um estudo chamado On The Nature of Creepiness, no qual ele se aprofunda no conceito de “creepy”, característica em inglês que atribuímos para pessoas esquisitas e perturbadoras, que nos causam um certo incômodo.

A pesquisa não era sobre palhaços, mas os dois assuntos se cruzaram muitas vezes. Em primeiro lugar, durante o estudo, McAndrew pediu que 1.341 pessoas classificassem as profissões mais creepy. Palhaços foram os campeões disparados.

Além disso, elas elencaram as características – físicas e comportamentais – mais perturbadoras. Como resultado, os pesquisadores descobriram que homens têm mais chance de serem considerados esquisitos que as mulheres. Primeira coincidência, já que também há mais palhaços do sexo masculino do que do feminino.

Outras características que se destacaram foram olhos arregalados, sorrisos estranhos e dedos muito compridos. Mas nenhum desses aspectos, sozinho, era a origem daquela inquietação que sentimos perto de alguém creepy.

O buraco, segundo McAndrew, é mais embaixo: o que nos perturba nessas pessoas é sua imprevisibilidade. Uma pessoa creepy não é exatamente assustadora – e por isso, seria mal educado simplesmente fugir dela. Mas nossa intuição ainda sente que pode ter uma ameaça ali. É essa incerteza que gera aquele incômodo difícil de definir.

Que um belo exemplo de alguém com um comportamento imprevisível? Uma dica: maquiagem branca, peruca e um bocão. Ser voluntário de uma brincadeira com um palhaço é a maior armadilha. Você não consegue antecipar o que virá. Pior: sabe que não tem direito de se ofender se não gostar da piada ou da torta na cara.

Para completar o cenário, a maquiagem e a fantasia te impedem de ler as intenções e os sentimentos reais do palhaço. Aí seu detector de creepiness dispara e você prefere ficar bem longe daquilo – independente da idade que tenha.

O fato desse fenômeno aparecer desde muito cedo e continuar na vida adulta indica uma possível explicação evolutiva para o medo de pessoas com comportamento ambíguo e emoções difíceis de ler. O incômodo seria uma reação que nos mantém alertas perante ameaças que não conseguimos avaliar com precisão. Se aquela pessoa estranha acabar sendo inofensiva, não desperdiçamos energia fugindo, mas também não relaxamos completamente.

Da próxima vez que você der dois passos para longe de Patati Patatá em uma festa infantil, não pense nisso como covardia: pode ser que esse mesmo medo tenha salvado a vida dos seus antepassados lá atrás.

Por que comemos alface e agrião mas não comemos grama e capim?

Porque, do ponto de vista da alimentação humana, a única semelhança entre a alface e o capim é que são verdes. A alface tem de 3% a 5% de fibras, enquanto o capim braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.), usado na forragem de boi, chega a ter mais de 90%. Aí é fibra demais para nós, que não conseguimos digerir celulose.

De modo geral, a ingestão de qualquer folha como fonte de nutrientes encontra dois grandes empecilhos: muitas espécies são tóxicas e, se não forem, nem sempre seus nutrientes ficam disponíveis para o organismo usar. É que o metabolismo das plantas produz, em maior ou menor quantidade, substâncias que impedem seus nutrientes de ser bem aproveitados por seus predadores. É o caso dos inibidores das proteases – que atacam as enzimas responsáveis pela aceleração da quebra de proteínas na digestão – e dos fitatos, que diminuem a absorção de minerais essenciais.

Para se proteger de pragas e predadores, certas folhas também usam armas químicas. Os taninos e as saponinas, presentes nas folhas da árvore dama-da-noite, por exemplo, são substâncias amargas e tóxicas. Sua ingestão pode levar a náuseas e vômitos, seguidos de agitação psicomotora, distúrbios comportamentais e alucinações. Já as antivitaminas, outra dessas armas, impedem a função normal de uma determinada vitamina no organismo. Isso sem falar dos alcaloides – famosas substâncias em geral terminadas em “ina”, como cafeína, cocaína, nicotina, morfina – algumas mais e outras menos tóxicas.

Há ainda as armas mais intragáveis, as físicas. Certas plantas têm folhas com pelos e bordos serrilhados, que podem ferir ou irritar a mucosa bucal humana. Enfim, é bom agradecer seus antepassados. Foram eles que fizeram todos esses testes para que você soubesse que alface e agrião são seus amigos – e os outros, não.